“Temos muito ainda por fazer… …apenas começamos”

Na noite do último sábado, 17, tive mais uma vez a oportunidade de fazer com que centenas de pessoas se sentissem um pouco mais perto de seu ídolo. Fãs da Legião Urbana, e de seu líder Renato Russo, que foram ao nosso show no anseio de receber energias de uma banda que elas jamais verão ao vivo.
E essa troca de energia nunca foi tão intensa. Com um bom público, variando de jovens que quando nasceram a L.U. já nem mais existia, até pessoas mais maduras que viveram a juven08tude embalada ao som de clássicos como Perfeição, Vento no Litoral, Andrea Doria, Índios, Eu era um Lobisomem Juvenil, Faroeste Caboclo, Angra dos Reis e tantos outros. Pude abraçar muitos dos que ali estavam, um a um, e em cada abraço senti o quão importante era o meu papel naquela noite. Pessoas se emocionando com o simples fato de estarem próximas a uma imitação – um cover no dialeto americanizado –  algumas chegavam a chorar, em outras a emoção lhes causava arrepio que puder ver facilmente. Alguns queriam uma lembrança, uma rosa, uma palheta, até um autógrafo num cartaz do show que foi levado para ser guardado entre seus preciosos ítens de coleção, afinal, fã de verdade tem isso. Eu também tenho minha coleção de objetos guardados ao longo de duas décadas acompanhando shows das mais diversas “Legião covers”.
No dia seguinte uma enxurrada de fotos pipocando pela internet e vídeos que me chegam também pelo whatsapp, mostram que o show foi muito mais que simplesmente tocar músicas: tocamos corações, talvez porque tocamos com o nosso coração.
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Amo tocar, amo cantar. Mas tudo isso fica melhor quando o coral é composto por centenas de vozes uníssonas repetindo “Que país é esse?…”, “Sofreeeeeeeeeeeeeeeeeeer”, “Tão joooooooovens…” ou “Quem me dera ao menos uma vez…”

Esta é minha missão. Salve a Legião Urbana!

A banda Falsa Identidade – Legião cover é composta por Palma Junior (voz e violão), Eduardo Carinta (teclados), Rodrigo Secolin (baixo), Cris ALves (bateria) e Silvio Batista (guitarra).

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